segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Dead line: game over

Infinitamente incompleta. Esta é uma das minhas versões mais atualizadas.

Ultimamente não tenho tempo para respirar. E nunca foi tão bom – pra que esse titulo então?

Uma sensação de vazio invade a minha alma. Incompleta. Eternamente vazia. Infeliz.

Um medo de estar sozinha. Antigamente eu gostava de estar assim, desacompanhada. Eu era feliz e não sabia.

Tinha controle sobre minha vida, minha saúde, meus pensamentos. Sabia o que buscar, onde como e porquê. Hoje – hoje estou largada em minha vida perdida no mundo.

Não menos feliz. Nunca estive tão feliz. Nunca vivi tão intensamente cada segundo nunca fui tão repleta de atividades e sensações. E agora, o vazio do mundo me preenche.

É como se estivesse tão ocupada a todo minuto, que o simples desarranjo de um imprevisto me largasse à beira de uma estrada sem direção. Volto pra casa então.

E sigo infeliz as horas que passam, sem sono, sem fome, sem companhia. Uma amargura doída no fim do dia.

Queria me sentir bem, e na maioria do tempo estou. Mas essa melancolia que me invade a bacia me pergunta para onde vou?

O que desejar, que tipo de pessoa me tornar? Devo estar solta na vida, correr atrás das lembranças perdidas? Ou apenas e simplesmente deixo ficar, e em seguida volto inibida para a sala de estar?

Ainda não sei exatamente o que é isto, são tantas novidades e tantas rotinas. Queria estar melhor resolvida, mas a medida em que me busco encontro relâmpagos e trovoes:

Quem já não se perguntou: sou um monstro ou isto é ser uma pessoa? (Clarice Lispector)

Um comentário:

.ana disse...

nossa, recém te deixei um scrap, daí resolvi passar pelo teu blog e encontrei ele atualizado!!! coisa boa, numa segunda-feira chatinha...
[pelo menos a minha aqui foi...]

eu tb ando numa alternância de preenchimento e alegria com o vazio e a tristeza. minha vida uma época era mais linear, eu sempre sabia pra onde ir... há tempo eu fugi disso, pq não fui feita para seguir certos padrões... mas fica aquela leve insegurança do: "será que estou fazendo certo?"/"será que é o melhor que posso fazer?".
não sei... realmente não sei.
mas vou seguindo meus objetivos, e caminhando conforme minha consciência indica. ela costuma me puxar para o lado correto, no fim de tudo eu percebo isso.
[e não podemos parar nunca...]

beijos!!!